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enem; libras | Mãos em Movimento Libras e Educação Especial

Aulas de cursinho online com Libras!!!!

Novidade e acessibilidade. Rima e combina.

Tem um cursinho online que oferece um curso completo (cobre todo o conteúdo programático do Ensino Médio) e todas as aulas dele serão lançadas diretamente no Youtube com tradução para Libras. Aulas totalmente gratuita e acessível pro público surdo.

Entre e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/duvidando

Aqui só uns vídeos que retirei do canal para demonstrar a excelente qualidade dos intérpretes e a das aulas.

https://www.youtube.com/watch?v=Syobfs5f86A

 

 

 

Estudantes surdos poderão ter acesso a vídeo com prova do Enem traduzida

Pela primeira vez, estudantes surdos poderão ter acesso a vídeo com as questões do Enem traduzidas na Língua Brasileira de Sinais (Libras). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai disponibilizar salas adaptadas, e o participante poderá escolher, na inscrição, se deseja participar da aplicação.

Os estudantes que optarem pela tradução no vídeo terão
também acesso a um tradutor por dupla de candidatos, que poderá apenas esclarecer dúvidas pontuais de vocabulário. Eles preencherão o cartão de respostas normalmente. A disponilização do vídeo será feita este ano em caráter experimental.

A tradução integral do exame para Libras é demanda antiga, sobretudo daqueles que não são inicialmente alfabetizados em português, e pelo menos desde 2014  é discutida no Inep.

Atendimentos especializados

Neste ano, o Inep atualizou a lista daqueles que poderão pedir uma hora a mais de exame. Antes, isso era feito mediante o preenchimento de um formulário. Agora será na inscrição, com a apresentação de laudo comprovatório da deficiência ou condição necessária para o deferimento.

Segundo a autarquia, até o ano passado, candidatos com diabetes ou com distúrbios da tireoide, como hipotireoidismo, podiam pedir extensão do tempo. Casos como esse foram excluídos, e o tempo a mais será concedido a pessoas surdas, cegas, com déficit de atenção, dislexia, discalculia, entre outros, que deverão comprovar mediante laudos médicos.

Além do atendimento especializado, os participantes poderão solicitar atenção específica, voltada para gestantes, idosos, estudantes em classe hospitalar, entre outros.

O Inep também acrescentou a opção “outra condição específica” para os participantes que não se enquadram nos requisitos mínimos de atendimento especializado,
mas precisam de algum recurso para a prova. Os pedidos serão avaliados por uma comissão de demanda.

Travestis e transexuais poderão pedir, em prazo determinado após a inscrição (de 29 de maio a 4 de junho), a utitlização do nome social.

Formulário

Os participantes que necessitarem de comprovação de que prestaram o exame poderão imprimir na própria página um formulário que será carimbado no local da prova. Antes, isso deveria ser solicitado ao Inep. Agora, o estudante deve levar o formulário impresso.

Enem

O Enem 2017 será realizado em dois domingos consecutivos – dias 5 e 12 de novembro – e não mais em um único fim de semana. As inscrições estarão abertas de 8 a 19 de maio. O edital deve ser publicado hoje (10) no Diário Oficial da União.

No primeiro domingo, os estudantes farão provas de ciências humanas, linguagens e redação. No segundo, as provas serão de matemática e ciências da natureza.

O resultado das provas poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: IstoÉ

Professor cria cursinho para o Enem e a Fuvest só para alunos surdos

Um professor da rede estadual de São Paulo começou neste semestre um cursinho pré-vestibular gratuito voltado exclusivamente para preparar estudantes surdos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a Fuvest. As aulas são realizadas aos sábados em uma escola estadual da Vila Matilde, na Zona Leste da Capital.
Rafael Dias Silva, professor de biologia, química e física, diz que pretende oferecer aos alunos a oportunidade de aprenderem diretamente na sua língua materna, a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e não por meio de interlocutores ou intérpretes de professores que dominam apenas o português.
Aulas gratuitas e professores surdos
O professor diz que o curso aumenta a facilidade do ensino do conteúdo do vestibular para os estudantes surdos. “Você garante maior clareza por estar na língua deles”, afirmou. Uma das principais defasagens dos alunos, segundo ele, é justamente a produção de texto e a língua portuguesa.
Além de ajudar nos estudos, ele diz que o objetivo é também dar ao grupo maior contato com todo o processo da realização de provas com as da Fuvest e do Enem, que eles não têm costume de fazer e, por isso, acabam ficando em desvantagem em relação aos demais candidatos. “Falta preparo desse aluno, dar conhecimentos prévios para na hora da prova ele fazer leitura e compreensão daquilo que está sendo solicitado. E é importante melhorar a auto-estima desses meninos, que muitas vezes ficam perdidos”, explicou.
O curso é grátis para os alunos e é financiado pela empresa Libras na Ciência, que Rafael mantém em uma incubadora do campus na Zona Leste da Universidade de São Paulo (USP). As aulas são realizadas na Escola Estadual Dom João Maria Ogno aos sábados, como parte do programa Escola da Família.
Dois dos docentes também são surdos. “É importante eles terem um professor surdo que conseguiu vencer obstáculos e está lá na ponta. Fiz questão de chamar colegas”, explicou o professor. “Eles não têm heróis, não têm ninguém em quem se espelhar.”
Atendimento especial no Enem
Apesar do crescimento de alunos surdos inscritos no Enem 2014, em relação a 2013, a quantidade absoluta ainda é pequena: a variação foi de 2.460 para 3.330, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Segundo o relatório pedagógico das edições de 2009 e 2010, divulgado pelo Inep no início do mês, 2.850 surdos ou deficientes auditivos fizeram as provas em 2009, número que caiu para 2.098 no ano seguinte. Na nota técnica sobre o atendimento diferenciado do Enem, o Inep afirma que, durante a prova, o tradutor-intérprete de Libras “não se limita a traduzir as comunicações orais, mas deve auxiliar na compreensão dos textos escritos”.
Assim como os demais candidatos com atendimento especializado, os estudantes surdos podem solicitar até 60 minutos a mais para fazer as provas nos dois dias do Enem.
No último Enem, seis estudantes de Curitiba que têm deficiência auditiva conseguiram na Justiça Federal conseguiram na Justiça Federal o direito de refazer as provas. Eles afirmaram que foram prejudicados porque, segundo os estudantes, os interpretes de Libras, que acompanharam a realização da prova, não traduziram enunciados e respostas. Apenas foram repassadas orientações quanto à realização do exame, como a cor de caneta que deveria ser usada.
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