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A.A.S.I. | Mãos em Movimento Libras e Educação Especial

Aparelhos auditivos com bluetooth mudam a vida dos usuários

Há pouco mais de uma semana, o bancário Leonardo Nehrer, 26, experimenta uma sensação diferente na sua vida: ouvir os sons de uma ligação telefônica diretamente em seu ouvido através de um aparelho auditivo. Isso só se tornou possível porque avanços tecnológicos, como conectividade sem fio (Bluetooth) e smartphones, estão sendo incorporados também às próteses usadas por deficientes auditivos. Cerca de 1,1% da população brasileira convive com essa deficiência.

“Agora, quando alguém me liga, toca direto no aparelho. Nem preciso encostar o celular no ouvido”, comemora o bancário, cuja surdez foi consequência da meningite que teve aos 2 anos.

Durante a conversa com a reportagem por telefone, Leonardo se mostrou bem-adaptado à novidade, mas recordou que nem sempre foi assim. Como a infecção que teve na infância lhe tirou a audição total de um ouvido e deixou apenas 40% no outro, passar a usar os recursos da comunicação sem fio era fundamental para a sua qualidade de vida e para sua profissão.

“Trabalho muito com telefone, e vinha tenho dificuldades. Era difícil posicionar a saída do som do celular na entrada de som do aparelho auditivo. Além disso, ficava distante da boca e acabava sendo complicado falar”, afirma.

A praticidade do aparelho, comandado diretamente pelo smartphone, foi traduzida também pela melhoria do som, segundo ele. “A clareza da voz me surpreendeu. O som parece que chega melhor ao ouvido, mais leve e mais nítido. O leve incômodo que tive foi porque não estava acostumado com um aparelho tão pequeno, nem parece que estou usando”, disse.

O equipamento usado pelo bancário é o Opn, da empresa dinamarquesa Oticon, e foi lançado no Brasil em julho deste ano. Segundo o otorrinolaringologista do Hospital Life Center Alexandre Rattes, outras empresas também possuem equipamentos que utilizam a mesma tecnologia.

Crânio. Conforme explica a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas – representante do equipamento no país –, o modelo fica ancorado no osso do crânio, não havendo a necessidade de ser implantado cirurgicamente.

“O produto proporciona um panorama de 360° para o usuário, de forma que outras informações ficam presentes para proporcionar uma experiência sonora completa. Durante um jantar, por exemplo, o aparelho não elimina outras informações que podem ser importantes, a música de fundo ou o talher que cai”, diz.

Leandro espera que o custo com a novidade seja pago pelo seu plano de saúde. O valor varia de acordo com o nível de perda da audição, mas pode custar a partir de R$ 12 mil.

Dados. Segundo o IBGE, as deficiências auditiva são mais comuns em brancos, segmento em que 1,4% das pessoas tem algum tipo de problema. Cerca de 0,9% ficou surdo em decorrência de alguma doença.

EUA E EUROPA
Cidades inclusivas já têm infraestrutura

Do ponto de vista da qualidade do som, o otorrinolaringologista do Hospital Life Center Alexandre Rattes avalia que, ao longo dos últimos anos, os aparelhos auditivos melhoraram muito. “Os processadores filtram os sons do ambiente e procuram a frequência relacionada à identificação da voz humana”, explica.

Para o médico, a tendência é que esses aparelhos, já cada vez menores, se tornem ‘invisíveis’. “Será possível colocá-lo dentro do canal auditivo. Hoje já existe um modelo com o qual o paciente pode tomar banho, mas, no futuro, eles serão à prova d’água”, projeta.

Nos Estados Unidos e no Canadá, há equipamentos que emitem laser no tímpano, amplificando e melhorando a qualidade do som.

Nesses mesmos países e na Europa, a tecnologia já permite que os deficientes auditivos frequentem espaços públicos com conectividade totalmente direcionada aos aparelhos. “Alguns teatros já são equipados para que o paciente possa ouvir não pelo autofalante, mas pelo aparelho, e o som é transferido por wi-fi, diferente do que acontece hoje, por bluetooth”, diz.

Aparelhos Auditivos para crianças – criativos e divertidos

No bullying da escola, tudo o que é diferente entra na roda da gozação, incluindo óculos, aparelhos ortodônticos e auditivos. Entre uma piada e outra, o britânico Freddie Ivermee, 4, e a filha de uma amiga da família tinham dificuldades para se acostumarem a usar o aparelho auditivo na escola. Até que Sarah, mãe do garoto, teve uma ideia genial: por que não personalizar o aparelho, tornando o que é tido como esquisito em algo legal?
O Filho de Sarah Ivermee, Freddie, foi diagnosticado com surdez profunda e perda da audição quando tinha 3 meses de idade. Em 2014, recebeu implantes cocleares.
Usando pequenos adesivos, Sarah começou a enfeitar os aparelhos das crianças com motivos de heróis e personagens dos desenhos animados. O sucesso foi tanto que ela abriu uma empresa, a Lugs, e hoje envia desenhos para aparelhos auditivos a crianças de todas as partes do mundo. Afinal, quem não quer ter o Batman, o Woody do Toy Story ou as Tartarugas Ninjas na orelha? Confira o resultado:
Em 2014, Ivermee, começou a fabricar aparelhos auditivos a pedido de uma empresa que vende a baixo custo.
Ela espera que os seus desenhos incentivem as crianças a usar os seus aparelhos auditivos com orgulho. Seus modelos incluem angry birds, Batman, borboletas, Arcos, hello kitty e mais. Ivermee também pretende adicionar uma linha só para ocasiões especiais.
A empresa está atraindo a atenção de pessoas de outros lugares do mundo. Ivermee disse que lhe surpreendeu positivamente quando seus primeiros cinco pedidos vieram dos Estados Unidos.

Aparelhos auditivos estilosos. Esconder pra que?

Sou do tempo do aparelho “de caixinha” (tenho 25 anos de profissão). As crianças usavam preso ao corpo por uma bolsinha feita pela própria mãe, geralmente de  crochê ou tecido. Esse “trambolho” tinha fios que rompiam com facilidade e tínhamos que tirá-los toda vez que a criança fosse brincar ou fazer educação física.
Com o uso dele, ficava evidente a surdez e muitas mães o tiravam assim que saiam da escola para que ninguém visse que o filho era surdo.

Passados alguns anos,  foram substituídos por modelos menores, de cor bege, discretos e mais potentes, chamados Aparelho Auditivo intra auricular. E assim foram diminuindo cada vez mais até chegarem ao micro canal. 
Mas esse post tem o objetivo de apresentar aparelhos auditivos diferentes, ousados, coloridos, personalizados. Afinal, hoje não há a preocupação de esconder, muito pelo contrário…
Não me preguntem onde comprá-los. Não sei. A maioria achei em sites americanos. Mas fica a sugestão e a ideia.

A.A.S.I. El-Egance

“El”, também conhecido como “El-Egance.”

Uma solução elegante para perda auditiva.
A primeira foto mostra os aparelhos auditivos criados pelo Designer Ryan Kirkpatrick.
A segunda foto mostra 2 anéis que usados um em cada mão servem para controlar o volume dos aparelhos.
Na terceira foto a caixa que serve como carregador de bateria.
Esta primeira versão foi lançada de Prata Argentium.
Onde encontrar? Qual o preço? Quem fabrica??
Não sei responder. Esse foi um achado na internet que queria dividir com vocês. Uma solução sofisticada e elegante para quem precisa usar aparelhos auditivos.

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