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app para surdos; tecnologia | Mãos em Movimento Libras e Educação Especial - Part 2

Luva eletrônica traduz Libras em som e texto

Estudantes de Engenharia Eletrônica do Instituto de Tecnologia Aeroespacial (ITA) de São José dos Campos, no interior de São Paulo, estão desenvolvendo uma luva eletrônica que pode facilitar a comunicação dos deficientes auditivos. O projeto Quiros consiste em um software que converte os sinais da Língua Brasileira de Sinais (Libras) usada por deficientes auditivos em som e texto.


O equipamento capta o movimento e o contato entre os dedos por meio de sensores, de acordo com a velocidade de cada gesto e sem utilizar cabos. Os sinais são enviados a um computador que faz a tradução.


“Nosso projeto consiste basicamente em duas partes: uma eletrônica e uma computacional. Com a parte eletrônica, a gente consegue identificar como a mão se localiza no espaço, então, por meio de uma série de sensores a gente envia informações para o computador que entende as informações e interpreta como um gesto”, explica o estudante Daniel Schwalbe Koda.


De acordo com os estudantes que desenvolvem o projeto, o custo inicial foi de R$ 600 e a intenção é que no futuro a tecnologia possa ser adaptada a celulares. “Tivemos que desenvolver todo um sistema de comunicação, protocolo e códigos para que nossa mão conseguisse se comunicar com o computador e, possivelmente, com dispositivos smartphones, no futuro”, afirmou o estudante.
No futuro, os universitários pretendem aprimorar o aparelho que começou a ser criado em uma aula de engenharia e desenvolver a invenção e codificar todos os sinais da linguagem sincronizando com outra luva para ajudar pessoas com deficiência auditiva. “A gente quer usar problemas reais para trazer as ferramentas da engenharia e o ensino da engenharia em problemas aplicados. Isto é estimulante para o aluno, que tem um potencial de desenvolver empreendedorismo também”, disse o professor Anderson Borilli.

Argentinos criam app que transforma celular em aparelho auditivo

Um grupo de estudantes de engenharia de Jujuy, extremo norte da Argentina, criou o aplicativo uSound, capaz de transformar o celular em um poderoso aparelho auditivo de baixo custo para pessoas com problemas de audição, uma opção já está disponível para usuários do sistema Android.
“Só uma em cada 40 pessoas com perda auditiva tem acesso ao equipamento médico necessário para mitigar seus problemas”, disse Ezequiel Escobar, de 28 anos, um dos fundadores do uSound, o equipamento que deu origem ao aplicativo homônimo.
A invenção tomou forma junto com seus colegas da Universidade Católica de Santiago del Estero, em sua sede de San Salvador de Jujuy, 1.500 km ao norte de Buenos Aires.
Ao preço de US$ 30 por ano, Escobar e outros cinco estudantes – a maioria alunos de engenharia de sistemas e todos com idades entre 20 e 28 anos – conseguiram com o uSound “emular as funções de um aparelho auditivo que custa entre US$ 500 e US$ 2.000 com um smartphone e fones Bluetooth ou cabo”, contou.
Com o uSound, os jovens participaram da competição internacional Cup da Microsoft e foram selecionados, após a inovação ter sido difundida na mídia local argentina. Atualmente, pode-se baixar o programa gratuitamente e o interessado pode conseguir uma licença sem ter que pagar nada por 30 dias para testar o serviço com todas as suas funções.
O custo do aplicativo é de US$ 2,5 mensais ou US$ 30 anuais e está disponível na Google Store.
Uma invenção para um amigo 
A inspiração para a invenção, contou Escobar, foi um colega de faculdade que acabou abandonando a carreira porque não ouvia bem, e quando não conseguia um lugar perto do professor, perdia a aula.
“Com o uSound, por exemplo, uma pessoa hipoacústica pode colocar o celular na mesa do professor e, não importa a que distância esteja, usando fones Bluetooth, pode ouvir perfeitamente”, explicou o jovem empreendedor.
Escobar explicou que durante o período de testes, houve mais de 3.000 downloads de Argentina, Brasil, Espanha e Estados Unidos, entre outros países. O aplicativo também oferece a possibilidade de realizar, preventivamente, uma audiometria com o celular. Depois de realizá-la, o usuário entra no aplicativo e o programa altera automaticamente o nível de audição necessária para o usuário.
O grupo já tem escritórios em Jujuy, capital da província homônima do estado do norte da Argentina, e em Santiago do Chile. Além disso, esperam abrir no começo de 2015 outros na Espanha, aliado à Telefónica, e nos Estados Unidos (Houston ou Vale do Silício).
Especialistas da organização sem fins lucrativos MAH (Mutualidad Argentina de Hipoacúsicos) comemoraram o lançamento deste aplicativo, mas advertiram para a necessidade de que os pacientes tenham acompanhamento e controle médico e evitem a automedicação.
“Ainda não testamos o aplicativo, mas deve-se levar em conta que, segundo a legislação vigente, o uso de próteses auditivas deve ser prescrito por um otorrinolaringologista e a escolha é feita por fonoaudiólogos”, disse Horacio Cristiani, diretor geral da instituição.
O especialista considerou que “é um aplicativo que pode ajudar as pessoas a aproximar os usuários da tecnologia da amplificação a um custo reduzido, sem que se sintam complexados pelo uso de uma prótese”.
fonte: G1

Blog 5 aplicativos para estudantes com deficiência

Fonte: Universia

Ainda é difícil encontrar práticas realmente inclusivas para estudantes com deficiências, sejam elas cognitivas ou motoras

Possuir uma deficiência pode atrapalhar o processo de aprendizagem de um estudante, mas a tecnologia pode ser usada para compensar o problema. Confira 5 aplicativos para iPhone que podem ser úteis para estudantes com as mais variadas deficiências.

Embora a inclusão e a acessibilidade sejam prioridades na educação atual, ainda é difícil encontrar práticas realmente inclusivas para estudantes com deficiências, sejam elas cognitivas ou motoras. Esses estudantes ficam, muitas vezes, em desvantagem no processo educativo. Para resolver esse problema, os professores podem contar com aajuda da tecnologia. Confira 5 aplicativos úteis para esses estudantes.

5 aplicativos para estudantes com deficiência: 1. ArtikPix

Com o ArtikPix, um aplicativo grátis voltado para capacitar professores de educação especial e alunos, é possível proporcionar diversas maneiras de interação e aprendizado simultâneos. O aplicativo permite que osestudantes pratiquem discursos, além de ser útil para que os professores coletem e mantenham controle dos dados por meio do Google Spreadsheets.

5 aplicativos para estudantes com deficiência: 2. In My Dreams

In My Dreams é um aplicativo de combinação e leitura que permite que os estudantes aprendam, de maneira efetiva, a leitura, a escrita e a fala por meio de animações e repetições. O app utiliza vozes, linguagens de sinais, fotos e palavras que ajudam os estudantes a enriquecer seus vocabulários e estruturas de frases, bem como diferenciar conexões entre palavras e imagens.

5 aplicativos para estudantes com deficiência: 3. ADHD Angel

Além dos problemas de aprendizagem encontrados por muitos estudantes, outra dificuldade frequente é em manter o foco, especialmente para jovens com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). Para ajudar com o problema, o ADHD Angel faz com que os estudantes entendam sua condição e monitorem, além de gerenciar, seus sentimentos. O aplicativo conta com lembretes para medicação, mas também fornece informações sobre o transtorno e possui detalhes de contatos de emergência, conselhos e lembretes para que os estudantes lidem com o TDAH mesmo na escola.

5 aplicativos para estudantes com deficiência: 4. TapToTalk

Para estudantes que sentem dificuldade em se comunicar por conta de autismo, paralisia cerebral ou mesmo dificuldades de fala, uma ferramenta de comunicação bastante útil é o aplicativo TapToTalk, que funciona como ferramenta de comunicação simples e divertida. O aplicativo está cheio de fotos que o usuário pode tocar para expressar seus sentimentos e necessidades. Além dele, existem outros aplicativos afins, como o TapToTalk Uploader, que ajuda as crianças a expandirem seu álbum de fotos enviando as próprias imagens.

5 aplicativos para estudantes com deficiência: 5. Learn Braille Alphabet

Mesmo que um estudante não seja deficiente visual, é sempre bom aprender novas maneiras de comunicação, como o Braille. Estudantes que não enxergam ou que tenham algum familiar ou amigo nessa situação podem aprender o alfabeto Braille de uma maneira simples com o aplicativo Learn Braille Alphabet. Além disso, o aplicativo ainda oferece games.

Brasileiros criam aplicativo que pode revolucionar a vida de surdos

Pessoas que nunca tiveram problemas com a audição jamais poderão compreender a barreira comunicacional que divide os ouvintes dos surdos. Mesmo com uma linguagem de sinais específica e bem estabelecida, a Língua Brasileira de Sinais (Libras), as dificuldades de comunicação permanecem como obstáculo para o relacionamento entre os que vivem no silêncio e quem escuta.

E foi observando a dificuldade de um colega de classe surdo, Marcelo Amorim, que os estudantes de Ciência da Computação Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – João Paulo Oliveira, Lucas de Araújo Mello Soares, Amirton Chagas, Flavio Almeida e Daniel Ferreira – tiveram a ideia de desenvolver uma ferramenta de tecnologia que facilitasse a comunicação entre o grupo.
Nascia, em 2010, o Prodeaf, um aplicativo que assume o papel de intérprete de português e libra, através de um avatar. “A intenção é transformá-lo em uma plataforma e que possa ser usado em qualquer cenário”, explica João Paulo, hoje diretor de negócios da startup Proativa, criada em sociedade com o grupo para o desenvolvimento do Prodeaf.

Ideia – O projeto partiu do pressuposto de que nem sempre um surdo tem um intérprete ao seu lado e, por isso, precisa de uma ferramenta portátil e fácil de usar e que permita que ele se comunique com ouvintes. E é assim que chegaram ao conceito de que o Prodeaf deveria ser um aplicativo para smartphone, acessível por qualquer sistema operacional.

De acordo com João e Lucas, com o app é possível que um surdo se aproxime de qualquer pessoa para pedir uma informação, por exemplo. Com a câmera do aparelho, o surdo registra os sinais em Libras e o sistema então os converte em áudio. Para responder, basta que o ouvinte fale com o app, que irá então representá-lo, via avatar no display.

Mas não é apenas na comunicação ao vivo que o aplicativo surpreende. O seu uso, explicam, pode ser estendido para ligações telefônicas. “Enquanto o surdo se comunica via gestos, o app os transformará em voz. Na outra ponta da ligação, o ouvinte terá sua resposta convertida em sinais”, finaliza João.
Outra boa notícia é que o Prodeaf está em vias de ser colocado em testes com um grupo de surdos de associações parceiras do projeto, como a Associação de Surdos de Pernambuco, por exemplo. “A intenção é disponibilizar em caráter de teste para usuários em até dois meses”, afirma João Paulo.
O grupo ainda está à procura de patrocinadores para que a produção do Prodeaf possa ser feita em grande escala, mas preveem que o lançamento da ferramenta para o público geral possa acontecer já em 2013. “Estamos entusiasmados com o projeto e também com o fato de termos conseguido quebrar essa barreira que divide os surdos dos ouvintes, nos sentimos importantes”, brinca Lucas.

O entusiasmo não ficou reservado apenas aos jovens e aos grupos de surdos parceiros do projeto. No ano passado, o Prodeaf recebeu reconhecimento internacional ao ficar no segundo lugar mundial da Imagine Cup 2011 da Microsoft. O desafio proposto pela edição passada era imaginar soluções tecnológicas que pudessem ajudar a resolver problemas mundiais. E, ao que parece, os meninos de Pernambuco absorveram perfeitamente a ideia da competição estudantil.

http://proativasolucoes.com/prodeaf/

fonte: Jornal da Ciência  de 30 de Março de 2012.

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