Criado em parceria com a UFPB, programa público traduz 11 mil sinais.
usuários podem incrementar dicionário.
Como o banco de dados é público, o “dicionário” do programa pode ser incrementado por qualquer usuário. “É uma ferramenta colaborativa”, afirmou o secretário de Tecnologia da Informação do ministério, Cristiano Heckert. “Nós convidamos tanto os cidadãos quanto empresas, órgãos públicos, escolas, hospitais a fazerem uso dessa ferramenta, e também colaborarem no seu desenvolvimento, principalmente na ampliação do catalogo de sinais utilizado.”
“É de custo zero porque é público. Um órgão vai poder instalar o programa sem precisar fazer nenhum ajuste”, explicou o coordenador, César Bomfim. Segundo ele, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Infraero já se mostraram interessadas na ferramenta.
Próximos passos
Um desafio a ser superado pela equipe da UFPB – responsável pelo desenvolvimento do software – é a falta de padrão para o uso de determinado sinal pelo Brasil. “São regionalismos. A pessoa pode entender um determinado sinal de uma forma em um estado e completamente diferente em outro”, continuou Bomfim, que disse ter se sentido estimulado no projeto pelo fato de a filha de uma amiga ser surda.
Outra intenção dos criadores é refinar o “entendimento” do VLibras, para que possa traduzir corretamente expressões da língua portuguesa ou termos específicos – científicos ou jurídicos, por exemplo. Os criadores do programa também tentam achar uma forma de implementar a tradução simultânea. Por enquanto, o programa é capaz de traduzir vídeos desde que venham com arquivo de legenda.
Pedagoga com habilitação em Educação de Deficientes da Audio-comunicação. Psicopedagoga e professora de surdos.
Apaixonada por tecnologia assistiva e mídias sociais. Sonhadora, acredita na inclusão, no respeito as diferenças e no direito a igualdade. Viu muita coisa mudar desde que se formou, mas sabe que tem muita coisa a ser feita.
Viajante, mãe da Giulia, chocólatra e adora tomar cafés com ela mesma ou com amigos.